Ari Uru-Eu-Wau-WAu

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Título: "Ari Uru-Eu-Wau-WAu"
Print em série numerada de 100 unidades.
Técnica: Hahnemuhle Photo Matt 200g
Dimensões: 42 x 29,7 cm
Ano: 2023
Série: "Releituras Mundanas"

Foto: André D'elia

 

Sobre a obra: O mural "Ari Uru-Eu-Wau-WAu" do artivista Mundano é uma homenagem às centenas de indígenas e ativistas assassinados no Brasil nos últimos anos. Em uma empena de 618mª na lateral de um prédio na rua Quintino Bocaiúva, há poucos metros da Catedral da Sé, em São Paulo, Mundano retratou Ari Uru-Eu-Wau-Wau, indígena assassinado em abril de 2020, em Rondônia e escreveu nomes de dezenas de defensores da floresta que também foram assassinados. Segundo dados da Global Witness, o Brasil é um dos países mais letais para defensores do meio ambiente.
Mundano utilizou terra coletada no Marco Zero de São Paulo, na praça da Sé e cinzas coletadas nas queimadas da Amazônia para pintar o retrato, nomes e contornos do mural. Inspirou-se na obra "Bananal", de Lasar Segall (1927, óleo sobre tela, 87 x 127 cm) que é uma das principais obras do movimento modernista brasileiro.  Enquanto em "Bananal" só é mostrado o rosto e o pescoço do personagem, Olegário,  homem negro trabalhador de fazenda,  na releitura é possível ver o corpo e mão de Ari segurando a ponta de uma lança, como na imagem que ficou nacionalmente conhecida pela foto de Gabriel Uchida, quem ilustrou matérias sobre sua morte.
Ari Uru-Eu-Wau-Wau fazia parte da equipe de vigilantes Guardiões, que protege o território indigena combatendo as invasões de madeireiros e grileiros e também era professor na aldeia 621.
Para saber mais sobre a luta dos guardiões Uru-Eu-Wau-Wau assista o documentário "O território".

Na inauguração do mural, Mundano convidou indígenas, historiadores, guias turísticos, artistas e influenciadores para participar de um tour histórico no Pateo do Colégio, Marco Zero e Catedral da Sé, em São Paulo, ministrado pela Thais Carneiro (http://www.instagram.com/mulheres.viajantes) que contou sobre a resistência indigena na região durante o período de invasão do país. Além disso, mais de 40 artistas e coletivos receberam um lambe de 1,40 x 1,10 m e fizeram as colagens em diversos bairros de São Paulo e mais 14 estados do Brasil espalhando informação sobre o Ari, pedindo a Amazônia de Pé (https://www.instagram.com/amazoniadepe_) e o fim do extermínio indígena que acontece há mais de 500 anos. 

O print em fine art foi produzido pelo Atelie Dois e Meio (https://www.ateliedoisemeio.com.br/) em uma série de  100 unidades numeradas, assinadas e chanceladas que acompanham certificado. 

A releitura foi autorizada pela família de Lasar Segall.
*não acompanha moldura

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