Mota
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“De raiz à cinza, Pindorama ecoa”, por Natália Mota @mota.morfose
Natália Mota é oriunda da Cidade Tiradentes, extremo leste de SP, é Artista Visual e Educadora. Suas ações permeiam Espaços Culturais, Escolas, Fábricas e Casas de Cultura de São Paulo, redes SESC e circuitos interestaduais de Arte Urbana. Desenvolve desde 2016 linguagens plurais dentro do Graffiti e Arte Urbana, também ministrando minicursos e Oficinas de Graffiti, interligando com questões étnico-raciais e gênero. Seu trabalho e pesquisas se aprofundam em negras narrativas, e como educadora visa uma educação antirracista por meio da Cultura Hip Hop e seu elemento Graffiti, junto a Lei 11.645, que institui o ensino da História e Cultura Africana, AfroBrasileira e Indígena no ensino.
Sobre a obra: “De raiz à cinza, Pindorama ecoa” (Tinta com cinzas de florestas queimadas / 297mmx420mm Canson 300g/m²)
“Um misto de sensações e emoções muito diversas... O impacto que cada cinza e suas histórias carregam, cada biodiversidade de vidas, histórias e heranças naturais; me trouxeram a um local de auto responsabilidade com cada ato e intenção nos afazeres que desenvolvo no território que piso. Se cuido e brigo pela terra que piso. Se me questiono se respeito a terra que piso. Me conscientizar e ir além do espaço físico, mas trazer para a realidade das ações do cotidiano. Eu pude também dividir meu kit com meus alunos (que foram até a exposição e ficaram super impactados) e elaborar uma atividade livre de criação e desenho acerca dos temas abordados na exposição Semana de Arte Mundana. Foi uma experiência incrível e os resultados grandiosos demais! Sobre meus processos de pintura, foi bem desafiador utilizar um material diferente como esse; achei muito curiosa as diversas tonalidades que se pode chegar usando cada pigmentação... Usei bastante das mais escuras pois gosto do efeito e como reluz diferente no papel. No mais, uma experiência grandiosa!” (Natália Mota)
